sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Contingência Estrutural

O que é contingência estrutural afinal?

Contingência estrutural é uma maneira de combinar elementos importantes acerca dos objetivos, conflitos e das restrições ambientais. Existem dois pressupostos acerca da perspectiva da contingência estrutural: não existe uma melhor forma de se organizar, e cada caminho da organização não é igualmente efetivo.


Quais sua implicações para prática da adminsitração?

A grande contribuição dessa perspectiva é a relativização de como as organizações devem se organizar para lidar com as incertezas do ambiente. A contingência estrutural considera que não há uma estrutura organizacional única e efetiva para todas as organizações. O autor destaca que a otimização da estrutura varia de acordo com determinados fatores, como a estratégia ou o seu tamanho. No trabalho clássico de BURNS & STALKER, os autores identificaram duas tipologias de organizações que se formam e se adaptam conforme o tipo de pressão ambiental: são as organizações orgânicas e mecânicas. As principais características das organizações mecanicistas são: estrutura burocrática e divisão do trabalho, cargos ocupados por especialistas, decisões altamente centralizadas, hierarquia rígida, amplitude mais estreita de controle e compatibilidade de atuação em ambientes estáveis. As principais características das organizações orgânicas são: estrutura flexível com pouca divisão de trabalho, redefinição dos cargos, decisões descentralizadas, amplitude mais ampla de controle, maior confiança na comunicação e atuação em ambientes dinâmicos. Esses autores contribuem para o entendimento de que diferentes ambientes requerem diferentes tipos e estilos de organização. Assim, a organização ótima é aquela contingente aos fatores que a cercam.


"A maneira ótima de organizar depende da natureza do ambiente com o qual a organização se relaciona."




Referências:

Chiavenato, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 4ª Edição, Ed. Makron Books
Chiavenato, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 6ª Edição, Ed. Campus
www.administradores.com.br/artigos/teoria_da_contingencia/26432
http://www.unifor.br/notitia/file/2254.pdf

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Até que ponto nós, administradores, somos livres para modelar os sistemas organizacionais sob nossa responsabilidade?

Os administradores, tem sim como modelar o sistema organizacional, fazendo uso de Plano de Contingência*, onde ele calcula e estipula todos os riscos que podem ocorrer, em relação ao sistema por ele empregado na execução da tarefa que lhe foi imposta.
Assim tendo total autonomia e estudo para a melhor tomada de decisão quando se depara com um incidente que podem não ser de total autonomia dele, como por exemplo: greves, incêndios, efeitos da natureza, etc.
Com base nos estudos feito por nós, concluímos que se o administrador tiver um bom Plano de Contingência, ele terá o controle parcialmente de todo o seu sistema.


*Plano de Contingência:também chamado de planejamento de riscos, plano de continuidade de negócios ou plano de recuperação de desastres, tem o objetivo de descrever as medidas a serem tomadas por uma empresa para que ela volte a funcionar adequadamente.


Referências:

  • http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1676-56482003000200006&script=sci_arttext&tlng=pt – Mudança Organizacional, Estrutura Organizacional e Gestão Ambiental

  • http://www.anpad.org.br/enanpad/1999/dwn/enanpad1999-ai-13.pdf - Elementos Situacionais

  • Livro: Teoria Geral da Administração- Autores: Motta, Fernando C. Prestes; Vasconcelos, Isabella F. Gouveia - São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004 -O sistema e a contingência -Teoria das organizações e tecnologia - Capítulo 7, páginas 213 à 214